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O amor nos tempos do smartphone

Penso melhor e mais bonito do que as minhas palavras ditas...   Também sou meio louquinha por você. Você não sabe... ☻  Te planejo o ...

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Por que perdoar é tão difícil?


Por que é tão difícil para muitas pessoas perdoar?
Como podemos deixar que falhas humanas sejam mais fortes do que o amor? O que pode nos deixar tão cegos a ponto de só vermos os erros cometidos, sequer ponderando o motivo? Somos tão superiores assim que "nós" não cometemos falhas... Só os outros.
 Sem titubear apontamos o dedo e renegamos a mão que nos é estendida. Nem percebemos que assim estaremos fechando portas para a possibilidade de reconciliação. Então sem perceber nos julgamos um ser superior e perfeito que jamais erra!Todos cometemos deslizes, de grande ou pequena escala, e ainda assim nos achamos no direito de apontar o dedo...
Errar faz parte do aprendizado, e continuamos não nos perdoando nem ao próximo, tornando a vida muito mais difícil.Nos tornamos egocêntricos e prepotentes sem sequer nos dar conta.
"Ah, mas e o meu sofrimento?" Grita uma voz em nossa cabeça tentando nos eternizar 'vítima'. 
Nessa hora é preciso ser forte. Manter a serenidade é fundamental se quisermos ouvir a voz que nos fala baixinho. 
É preciso perdoar para se encontrar a paz.
Dizem que a vida é um sopro. 
Um piscar de olhos e ela já foi...
Então que acordemos enquanto há vida em nós e perdoemos os que nos magoaram, permitindo assim, que um novo capítulo seja aberto em nossas vidas. 

Paz e amor.

sábado, 10 de setembro de 2016

O amor nos tempos do smartphone


Penso melhor e mais bonito do que as minhas palavras ditas...  
Também sou meio louquinha por você. Você não sabe... ☻  Te planejo o dia inteiro, e basta um olhar torto, uma resposta azeda ou a ausência dela para eu me irritar. Talvez seja um traço de loucura, podem dizer, mas não por maldade, apenas se expressa o que se conhece. Talvez tenham razão e eu seja mesmo louca, ‘mulher nervosa’, como disse bravo mais cedo. Também pode ser um alerta, um pedido destemperado de carinho. Sinto falta do tempo que não torcia a cara ao repetir uma frase que não escutei... ☻ Devo estar em crise de abstinência pela retirada repentina da melhor droga do universo, aquela que só pode ser encontrada em beijos, abraços, carinho, diálogos... Então a minha loucura tem cura e a tal histeria pode não ser uma causa em si mesma. Essa mania de tentar entender me faz justificar a falta de tato pela intimidade trazida pelo tempo, o mesmo que cura e apaga as feridas. Se uma parte minha compreende, a outra questiona se seria certo deixarmos de lado quem amamos. Com toda essa tecnologia não percebemos quantas vezes negligenciamos quem nos é mais caro. Mensagens inúteis e fotos que se espalham na rede, nos roubam mais do que tempo. Deixar de lado, é aos poucos se recolher num mundo particular, deixando de trocar ideias e sonhos com quem compartilha conosco a vida real.
Não que tenhamos repentinamente perdido o direito de ficar em silencio recolhidos em nós mesmos quando passamos a ter uma vida a dois, longe disso. O amor não cria problemas, compreende a privacidade como necessária para a reflexão e o desenvolvimento. Mas um inimigo invisível anda a solta vinte e quatro horas por dia só esperando uma brecha para atacar! Ele está por trás das mídias inúteis que automaticamente abrimos e repassamos sem ao menos refletir. Olhamos a 'vida' alheia que se retrata em mil filtros e passamos a desdenhar a nossa sem nos dar conta. O jardim do vizinho virtual nos parece mais florido, e de repente perdemos o interesse em cultivar as rosas que nos esperam em casa com seus defeitos e também com o que têm de mais sagrado. Andamos com o Ego inflado, exigimos caprichos diários inalcançáveis para qualquer mortal porque buscamos no outro o que nos falta. Projetamos no outro o nosso vazio existencial, a nossa falta de compreensão de nós mesmos, como se o outro fosse o culpado pelas nossas frustrações e traumas. Somos guiados como cegos pelo nosso ego, exigimos da nossa metade e de quem nos cerca, ainda que circunstancialmente, uma compreensão passiva absoluta pela nossa irritação e impaciência diante da vida, imputando a eles uma qualidade de santo que eles não possuem. Nem nós. Quando nos falta um sentido maior para nossa existência, nos iludimos e acabamos criando caos, dor, e grandes estragos para quem está ao nosso lado. A paisagem doméstica, por mais linda e perfeita que seja, nos parece turva e sem graça diante de tantas possibilidades "divertidas" e "perfeitas" que pipocam nas mídias, mas grande mesmo é o AMOR que surge para apaziguar as tormentas. Nasce nas diferenças, nas dificuldades, nos desafios, no entendimento de quem de fato é o outro.
Somos uma mistura de qualidades incríveis com coisas que não são a nossa escolha, nem a idealização do ser amado, daí surgem os atritos de personalidade. Então brigamos com quem amamos por coisas banais, sem nos dar conta de que por trás de tudo está a nossa vaidade, orgulho ferido, e nos vemos irados, irritadiços só porque a nossa metade discordou de nós. Se pudéssemos nos dar conta, veríamos energias deletérias rindo de gargalhar por nossa estupidez e ingenuidade...
Que a nossa metade mais bonita tenha a sua opinião, seu gosto, seu sonho - e o que quer que seja - diferente do nosso sem sentir-se culpado. Isso não significa falta de amor. É apenas uma opinião diferente da nossa. Somos muitos em um, e quando nos mostramos para o outro da forma como estamos nesse mundo, em todas as nossas imperfeições em busca de aprimoramento, é lindo. É o amor florescendo em toda a sua essência.
Hoje sai sem rumo a vagar pelo mundo. Só pensava numa forma nova de xingá-lo por ser bobo.
A fúria não me fez esquecer que precisava comprar chocolate para comermos depois do jantar ouvindo música, assistindo a chuva cair e molhar o chão, aquele mesmo onde nos deitamos para ver a lua...
O mundo é um lugar incrível que me faz ver as coisas mais importantes da vida, e que o meu mundo é ao seu lado. Trouxe não só chocolates como também uma gatinha linda para você escolher o nome. Na caixa seguia mais do que a filhote, carregava sonhos, risos, taças de vinho, roda de amigos festejando a chegada desse novo ser de olhinhos vivos e azuis. Saiu a menina boba, voltou a mãe humana da Flor que cabe na palma da sua mão e você ainda nem sabe. Desde o momento que o meu coração se iluminou para trazê-la, sinto a felicidade. Desenvolvemos em poucas horas laços eternos. Já o conhece pelo cheiro das suas coisas espalhadas pela casa... Sabe aquele par de tênis na área? Se enfiou inteira assim que chegou, e gostou.
Pois é, com o desenrolar dos acontecimentos achei justo dar um nome para esse pinguinho de gente que saltita pela casa feliz por estar viva e, principalmente, por ter encontrado um lar.
Espero que você goste meu amor, apesar de todas as distrações do seu smartphone.